Da obra poética de Gregório de Matos, vão estas quadras, de escopo manifestamente sanitário...
A MESMA MARIA VIEGAS SACODE AGORA O POETA ESTRAVAGANTEMENTE,
PORQUE SE ESPEYDORRAVA MUYTO.
1 Dizem, que o vosso cu, Cota,
assopra sem zombaria,
que parece artilharia,
quando vem chegando a frota:
parece, que está de aposta
este cu a peidos dar,
porque jamais sem parar
este grão-cu de enche-mão
sem pederneira, ou murrão
está sempre a disparar.
2 De Cota o seu arcabuz
apontado sempre está,
que entre noite, e dia dá
mais de quinhentos truz-truz::
não achareis muitos cus
tão prontos em peidos dar,
porque jamais sem parar
faz tão grande bateria,
que de noite, nem de dia
pode tal cu descansar.
3 Cota, esse vosso arcabuz
parece ser encantado,
pois sempre está carregado
disparando tantos truz:
arrenego de tais cus,
porque este foi o primeiro
cu de Moça fulieiro,
que tivesse tal saída
para tocar toda a vida
por fole de algum ferreiro
Eis o Blog de Sanita ao serviço da cultura...
17/03/06
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1 comentário:
Isto é simplesmente magnífico, a cultura de braço dado com o cócó
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