28/01/05

Poesia (edited)

O carnaval é em Fevereiro,
está um frio de rachar,
lavo o cú no chuveiro,
já acabei de cagar.

27/01/05

requiem p'lo peido

seguidamente, proponho-me abordar um tema que me é particularmente caro: o peido.
obviamente que será uma 1ª abordagem, necessariamente superficial, pois se alguma vez tivesse a pretenção de o fazer com a seriedade que o tema merece, teria que escrever uma dissertação de doutoramento, que resultaria num tratado dividido em varios tomos, com uma dimensão literária e fisica apenas comparável à enciclopédia britânica ou ao " la recherche..." de marcel proust. será como que o capitulo inicial de uma história a que voltarei quando a ocasião se proporcionar.
expoente maximo da liberdade individual ( ou da libertação...), goza o peido de uma panache que arroto nunca terá. supera-o em risco e em surpresa e imprevisibilidade. em risco porque por muito confiante que seja o seu autor, um peido transporta um factor de risco que tem o seu peso. quem nunca, confiando na solidez da sua larada, expeliu o seu peido convicto que o unico risco que corria era o de ser ouvido ou cheirado por quem não era chamado, e foi mimoseado com aqueles mls. de merda rala que ficaram esquecidos nos interstícios do colon na ultima vez que visitou a sentina, e que agora lhe decoram a cueca em pincelada não encomendada, e certamente indesejada?
por outro lado, o peido é claramente mais atractivo em termos de imprevisibilidade. um arroto é maior ou mais pequeno consoante o ar que se engole, e fede de acordo com o que se comeu/bebeu e o estadio de digestão. o factor surpresa no arroto é quase desprezivel. com o peido, nada disto se passa. se é sonoro ou silencioso, curto ou longo, fétido ou aceitável, agudo ou encorpado, rasgador ou voo de abelha, seco ou com molho... ao contrário do arroto, o peido é um livro fechado. só abrindo a caixa de pandora, leia-se deixando fluir o dito através do nalguedo cagão, poderemos descobrir "o admirável mundo novo" que cada peido nos reserva. um mundo feito de frescas notas musicais, rendilhadas como um concerto para violino de paganini, gongóricas como uma opera de wagner, ou suaves e reconfortantes como uma cantatta de j.s.bach; e sempre envoltas em travo fétido e omnipresente de flora intestinal.
" não há cu que não dê traque..."este verso com mais de 20 anos de uma banda portuguesa já exinta, os saudosos já-fumega, espelha o caracter para-social do peido. seja príncipe ou pedinte, magnata ou sem-abrigo, operário ou presidente da republica, juiz ou ladrão, todos os dão. uns com mais classe que os outros. uns mais frequentemente que outros. mas todos os dão. poucos são os fenómenos que se poderão gabar desta universalidade. o peido atravessa classe sociais, raças, preferencias clubisticas, convicções religiosas, fronteiras... ou alguém imagina que o papa não dê o seu peido, abafado pelas tunicas que enverga e pelo som das ladaínhas que tem que gramar todos os dias... ou os meus leitores pensam que aquele ar de esforço é do cansaço ??? qual quê... é o velho que já nem tem força para dar um reconfortante peidinho, mas tenta, tenta...
a tipologia também é um assunto que dá pano para mangas. há-os dos mais variados tipos: rasgadores, voos de abelha, de pantufas, de botas cardadas, detectives, batedores, com molho, etc. eis um tema a que me comprometo voltar.
há momentos, que são particularmente gratificantes para peidar: o 1º peido da manhã, sempre longo, sonoro, tonitruante, é dos melhores do dia. o peido debaixo das mantas em noites gélidas de inverno também é optimo. os peidos em banho de imersão são os mais hilariantes. os expelidos em transportes publicos o mais sacanas, talvez equiparados aos dados no carro que ficam entranhados nos bancos horas a fio, os quentes que são os que piores cheiram. os de ressaca que chegam a dar vómitos... também pretendo posteriormente debruçar-me sobre este tema, em próxima abordagem
é como se vê, um tema com elevado grau de complexidade. mas um desafio atractivo, que abraçarei com espirito de missão, com a ambição de um navegador português, e coragem e a frontalidade de um forcado. porque é destes espinhosos desafios que é feita a cepa lusitana, a ele não virarei as costas; pelo contrário encará-lo-ei de frente, e beter-me-ei com galhardia e denodo. tortuosos são os caminhos que me esperam, mas neles caminharei com a segurança dos que se sabem apoiados por uma nação que nos observa e em nós deposita a sua esperança.
ao trabalho portanto.
desejem-me boa ventura...

23/01/05

a coisa mais porca q me lembro de ver nos ultimos tempos!!!!!!!!!! Posted by Hello
parece inspirado no trainspoting... Posted by Hello

18/01/05

a xoica vista p'lo lado macho

eis senão quando, para meu gaudio e alegria, a clistoris respondeu positivamente à luva com que zurzimos a sua face, e aceitou o desafio de pôr no éter o escatológico visto p'lo prisma femenino. saúdo e aplaudo a iniciativa, houvessem mais como ela.
com a delicadeza de um bulldozer numa loja de porcelanas, a clistoris entrou de moca afiada, erguendo como porta-estandarte da sua entrada no blog um tema que, reconheça-se, é bazicamente um problema de gajas. porém, não pense esta ilustre representante do bel-sexo que a choica apenas chateia as gajas, que é um assunto que lhes diga exclusivamente respeito, embora reconheça que a elas diga principalmente respeito.
a choica vista pelos machos representa, fundamentalmente, uma boa noticia, e uma semana (p'lo menos...) de falta de paciência para aturar as gajas.
a boa noticia é lógica: gaja que está com a choica é gaja que não tem o pito ovado, i.é., p'lo menos este mês fintamos a paternidade, e demos um pontapé numa das não sei quantos milhões de hipóteses de perpetuarmos a espécie. ou isso, ou poupamos uns cobres nada baratos p'ra mandarmos a malfadada célula e o seu parasita pelo cano abaixo numa qualquer clinica manhosa na reboleira...
o reverso da medalha é o lado desagradável da choica: a queca nesta altura tem o seu "q" de vampiresco e é, diga-se, bem javardolas. o que não quer dizer que não se faça, pelo contrário... a quem não lhe faça confusão a sensação que está a copular numa bolsa de plasma, tal o aspecto de chacina que a coisa dá, esta altura do mês tem a vantagem do grau 0 de risco, podendo um gajo dar largas à libertação da descendência sem ficar co olho do cu apertado. depois, nada que uma visita ao duxe não resolva...
por outro lado, embora o sexo nesta altura tenha aquela vantagem (p'ra lá da obvia lubrificação coagular...), há alguns cuidados a ter em conta. convém usar resguardos na sex arena, senão temos um problema grande; e por outro lado nesta altura o sexo oral está liminarmente proibido, sob pena de se ficar com aspecto de ter andado a comer spaghetty sem talheres. e a tolerância à javardice tem limites...
depois disto, a choica é só desvantagens: como aturar o feitio da gaja ca choica? há um anuncio na tv em que um gajo fala em caixas de bombons... esta só pode ter sido escrito por uma gaja adicta em doces, e é uma tanga em que não acredito. se um gajo faz essa merda, elas imediatamente se queixam que não eram AQUELES chocolates, ou que o que queria nunca foram chocolates mas rebuçados, ou outra merda qualquer. eu cá p'ra mim é à antiga. um gajo avisa uma vez que não tem saco p'ras alterações de humor, e que se ta numa de foder o juizo o melhor é tar calada. à 2ª ja ta a levar na boca e acabou a conversa, porque agora ja está a deitar sangue de dois sitios diferentes e os dentes já eram. e mai nada!!!!!!
depois, é a cena da pia entupida. foda-se, será que as gajas não entendem que a merda dos tampões entopem a sanita ???? e que se a sanita está entupida por causa dos kgs de papel e tampões que gastam nesta altura que devem ser elas a desentupir a dita, antes que um gajo tenha necessidade de usar o local e fique com um tolan encalhado num leito de papel e tampões sanguinolentos ???? há alguém que consiga convencer as gajas deste simples facto????
depois, nesta altura do mês as gajas ficam especialmente sabujas na arte de cravar miminhos, e carinhos e mariquices que tais. e que precisam muito, e que estão carentes, etc., e que obviamente nunca são suficientes, e a que um gajo tem que por um travão sob pena de ter dias em que a coisa parece uma novela indiana p'ra sopeiras. mas tem que ser com jeitinho, senão as oscilações emocionais, tão periclitantes nesta altura, transformam um simples dialogo numa choradeira pegada.
eis alguns aspectos da choica vista pelo macho. espera-se que em iniciativas futuras, a fluidez da prosa da clistoris seja usada para dissertar sobre temas sem género sexual, como na parte final do post ameaça. porque este deverá ser um espaço dedicado ao escatológico "tout cours", devendo ser esbatidas quaiquer barreiras do género sexual. que o faça esporadicamente, mas não faça disso a pedra de toque. discutir as questões vistas pelas gajas é positivo, já as questões das gajas, exclusivamente, não o é tanto, para isso já existem as revistas cor-de-rosa e os livros da margarida rebelo pinto (ainda bilio em cima do teclado...).
gratos pela intervenção, volte sempre
até breve

17/01/05

como é possivel?????

decididamente, a minha flora intestinal ainda me surpreende
este fim de semana, tanto 6ª como sabado bebi cerveja que nem um peixe. a cerveja é, certamente, uma das mais eficazes panaceias contra a prisão de ventre. é certo e sabido que um gajo se estiver uns dias sem obrar, bebe umas jolas e é remédio santo, sai-lhe tudo, alminha se a tiver inclusivé. em compensação, a cerveja tende a ter efeitos demasiado nesfastos, não lhe bastando soltar a tripa, provoca uns ataques de pintadela à pistola e uns peidos capzes de gasear um penedo. pois este fim de semana, receava eu que a cerveja me pusesse a borrar-me copiosamente. mas não. curiosamente, caguei abundantemente mas fiz umas cagadas impecáveis, uns belos tarolos cilindricos e pouco fraccionados. preciam feitos à mão p'lo zé franco...
pois sabado fui 3 vezes ao vaso e domingo duas, e sempre rijo... estou co ego cagão em alta como imaginam. a desilusão é que em compensação os puns têm estado pouco presentes, enfim não se pode ter tudo. talvez na 2ª a coisa melhore. haja fé...

12/01/05

as orelhas são uma das partes do corpo que mais porcaria produz ou retém. provavelmente uma das que tem a flora mais variada (exceptuando, talvez, a magna cona).
e repare-se, é de certeza aquela a quem a mãe-natureza concedeu mais pontos de acumulação de porcaria, toda a morfologia exterior ou interior das orelhas é habimente moldada por forma a permitir uns magnificos depósitos de algumas das mais nojentas excreções que o corpo produz
vejamos a variedade:
1- a classica cera. se há coisa nojenta produzida p'lo organismo, é a cera das orelhas. uma nheca amarela enfiada dentro dos pavilhões auriculares (alguém me explica qual a origem da coisa, e já agora a utilidade????), que ao fim de algum tempo sem a devida atenção se torna alaranjada, e que cria uma poias indescritiveis nos instrumentos de extracção (que são variados como veremos). a cera só por si, é suficientemente nojenta p'ra causar um torcer do nariz. agora, quando se junta em mistura explosiva com restos de espuma de champô, ou espuma da barba, a cera adquire um aspecto capaz de nausear qualquer estômago empedernido. as bostas que daqui resultam adquirem volumes bastante apreciaveis se não tratadas a tempo, sendo que a comichão que provocam sinal de alarme quanto à higiene pessoal.
2 - os depósitos de sebo atrás da orelha. eis a prova do que atrás dizia. um gajo que não se ponha a pau e trate de esfregar regularmente as traseiras das orelhas cuma toalha, e é certinho que em 3 tempos se acumula uma bela camada de sebo, cum aspecto asqueroso e cheiro caracteristico, e que é uma visão(dantesca...) tão comum a quem seja frequentador assiduo do metro: um gajo cujas orelhas têm aquele aspecto acinzentado de quem ja não vê toalha à algum tempo. e brilham...
3- além do pavilhão auricular, a parte superior das orelhas têm umas reetrâncias que acumulam uma merda nojenta: champô seco, que tem um aspecto parecido com caspa, mas em flocos grandes e meio pastosos, e que também exigem uma regular visita de caracter higiénico.
4-pontos negros: enormes, nunca percebi pq mas as orelhas têm dos maiores exemplares de pontos negros que alguma vez tirei. e estão minadas, sendo que não há preferência por locais especificos
sendo uma fonte de porcaria, as orelhas exigem alguma atenção em termos de cuidados de higiene. o criatividade humana bem se tem esforçado para inventar os mais variados instrumentos para pôr alguma ordem naquele complexo produtivo de merdum. na maior parte das vezes mal sucedidos, pois os instrumentos alternativos continuam a ser mais eficazes. porém, é possivel distinguir dois tipos de instrumentos de limpeza: os dos meninos, e os há homem, caralho !!!!!
nos 1.ºs incluem-se as classicas cotonetes. embora tenham alguma eficácia em termos de limpeza simples, não têm argumentos para combater a comixão da cera. à custa de querer manter o conforto e a segurança do aparelho auditivo, sacrifica uma das merdas piores da acumulação de cera que é a comixão, terrivelmente irritante e persistente. quanto a esta, só é possivel um eficaz combate cos os instrumentos há homem, caralho !!!!! distingo 3 diferentes e muito eficazes:
1- a unha do mindinho. tecnica antiga, o deixar crescer a unhaca do mindinho para escarafunxar a orelhonga é tão velha quanto a humanidade. é um quadro comum é qualquer bom tuga de 40 anos para cima, um farfalhudo e vistoso bigode, de forma bolbada, uma mariconera debaixo do braço ( e a bola...) e claro, a unhaca crescida, que serve p'ra limpar tudo, desde a orelha, até sacar nacos de bacalhau à braz dos molares. sem intervenção da torneira no meio, claro... é uma técnica que tende para o desuso, as gerações futuras tendem a abandonar este processo.
2- a chave do carro. este é um classico sem gerações, desde que tenha carro, qualquer macho dos 18 aos 81 usa a chave para eliminar a comichão e sacar a sua porcariazinha da orelha. e depois, cá estão as calças para limpar a chave...
3- finalmente, a minha favorita: a bela tampa da bic. o gajo que desenhou estas tampas, de certeza que era um assiduo coçador de orelha, senão nunca teria feito as tampas com esta forma e especialmente com aquela textura. se ha coisa eficaz para a irritante comixão na orelha, é uma bela coçadela com este magnifico instrumento. remédio santo. o que houver para eliminar é eliminado, e ao mesmo tempo proporciona uma coçadela de absoluta eficácia. uma limpeza...
na expectativa de que tenha contribuído positivamente para essa discussão que tem varado de alto a baixo a nacional-intelectualidade, e os seus"think tanks" sobre o escarafunchanço de orelha, despeço-me cordialmente da minha bem-amada comunidade de leitores e leitoras, prometende um regresso em breve com esta lúcida coluna de livre pensamento e boa-escrita.
pois um grande bem-haja para todos vocês

10/01/05

Pensamento do Dia

Hoje descobri as galerias Sottomayor. Entrei dei um giro, avaliei a quaidade do pito, caguei e usei o elevador panorâmico. Gostei


recebido por sms

09/01/05

o cagalhão hiroxima

o cagalhão hiroxima é uma cena mto fodida, e um fenómeno sempre complicado
tratam-se daqueles cagalhões que emergem do cú em alta velocidade, e descarregam toda a sua demolidora furia na agua da pia. os especimes fecais têm ter as caracteristicas ideais. não podem ser nem muito grandes, senão formam o chamado cagalhão-fartura, isto é, o que se enrola em redor da loiça como uma jiboia de merda, e escorregam dengosamente p'rá agua , deixando uma marca universalmente conhecida. por outro lado, um cagalhão demasiado pequeno n provocará danos dignos de registo. um cagalhão de média dimensão, estando um gajo sentado em posição centrada de forma a que o olho do cu aponte p'ra agua, e largado em alta pressão, situação comum por exemplo quando um gajo anda a suster uma cagalhão durante umas horas ocasionará por certo o fenómeno: ao contacto do dito com a àgua responde esta com a formação de um cogumelo, qual deflagração de um engenho nuclear, que ao invez de espalhar uma nuvem radioativa, limita-se a enxarcar o nosso rabo com uma agua que, não só estará já conspurcada com urina, como também está gelada, o que nesta altura do ano não é nada simpatico.
a este fenómeno hidro-escatológico ja vi chamar, algo imprecisamente, efeito tchebum.
como é um evento nada agradavel, há que conhecer algumas técnicas defensivas.
destas destaco duas: a1ª é um truque manhoso, mas eficaz. quem tem sanitas antigas, sabe que nelas o fenómeno é mais habitual, em virtude da grande dimensão da "piscina" da sanita. qualquer cagalhão de médio porte pode ser recompensado com este desagradável splash. por isso, nestes casos aconselho a que se ponham umas folhas de papel higiénico a servir de suporte à queda do obuz, como um acrobata usa uma rede para amparar a potencial queda. esta tecnica não anula totalmente o perigo de enxarcar o rabo, e zonas circundantes, mas pelo menos minimiza os riscos que esta situação sempre acarreta.
a outra exige qualidades fisicas especiais, nomeadamente rapidez e coordenação motora. trata-se da tecnica do caga-e-foge. passo a explicar: um bom cagão tem sempre uma noção aproximada das dimensões do seu tarolo, antes mesmo de orgulhosamente o contemplar. o espaço temporal entre a saída e a queda do dito denunciam-no com alguma precisão, e qualquer pessoa deduzirá que um cagalhão com 2 ou 3 segundos de excreção será um cagalhão potencialmente hiroximiano (??????), pelo que há que agir com rapidez. assim, e socorrendo-se da técnica acima nomeada, o cagão pressentindo que tem a integridade do seu rabo posta em causa por um cagalhão de medio porte, levantar-se-á no momento imediato ao da saída deste, mas terá que o fazer no momento certo. se o fizer cedo demais, terá um problema extra com que se preocupar, com a sanita indevidamente enfeitada, se o fizer tarde demais, pois que temos o caldo entornado... obviamente que esta tecnica exige alguma destreza e treino, mas devidamente dominada é de grande eficácia. portanto, meus caros cagões, toca a cagar com alma e chama...
as minhas peidorrentas despedidas

06/01/05

salve noveles escribas

oh surpresa, hoje deparei-me com uma agradavel surpresa, com a chegada de dois compagnons de route a este blog, na dificil e sempre turtuosa arte de meditar ( ou merditar...) sobre o escatológico e temas concomitantes, e sobre eles escrever com alguma elevação. mesmo desconhecendo a sua identidade, saúdo-vos com fraternidade (fds isto parece conversa de xaxa de escuteiros, mas adiante).
um deles deixou um assunto para discussão, uma questão tão fracturante como qq outra, sobre o grau de carimbo no papel higiénico p'ra que um gajo possa vestir as cuecas e n ficar ca travagem la colada. do meu ponto de vista, é uma questão com 2 condicionantes, a saber:
em 1º lugar, a consistencia da cagada. se um gajo estiver a cagar sequinho, em geral a questão nem se põe, pois é facil obter uma folha imaculada. se um gajo ta a larar mais ralo, a tendencia é para gastar mais papel, e proporcionalmente aumenta o risco de carimbar a cueca, e que se torna realmente sério se uma gajo ta a pintar à pistola. nesta hipótese, qq gesto mal calculado pode conduzir, a montante e a juzante, a uma bela travagem na cueca. se o cavalheiro for dado a riscos, e andara peidar-se à toa com a tripa em mau estado, aí bem, é bom que a casa seja alcançavel a pé...
a 2ª diz respeito à qualidade do papel higiénico. a doutrina (????) destingue a este propósito 3 tipos de papel: o papel de 3o paus, aquele tipo lixa que se vende no lidl e que se encontra em qq casa de banho de instituição de serviço publico; o de 120 paus de folha dupla e perfumado ,mais chique e com maior conforto para o/a utlizador/a, mas nem sempre o melhor como veremos; e o de 75 paus embora de folha simples, mas espessa. para compreendermos esta condicionante, deveremos interrelacioná-la com a 1ª, e percebermos que o risco de marca de travagem aumenta se usarmos um papel desadequado à cagada expelida. cum papel de 30 paus, quer a cagada seja rija ou rala o risco é elvado. ninguém que n seja masoquista suporta mais do 4 ou 5 passagens com este tipo de papel, em qq zona do corpo q seja, quanto mais no rabo. fds este papel é tipo lixa, é pior q o das paginas amarelas e põe qualquer rabo digno num estado que parece que esteve um ferreiro a apontar um maçarico ao castanho durante 5 mnts, n ha quem aguente. este tipo de papel é propicio à marca de travagem, por razões de sensibilidade.
por outro lado, o papel de 120 paus é um risco tb, se um gajo estiver a cagar cuma consistência menor que madeira, pela simples razão que se desfaz nas mãos. se uma gajo ta a limpar o rabo depois de uma gloriosa e homérica cagada pastosa, agarra num papel de folha dupla, perfumado, colorido, etc., passa caquilo no rabo e desfaz-se e um gajo dá com ele a limpar o rabo aos dedos, q é q faz: pára e veste as calças, pq sujo por sujo que borre as cuecas e não as mãos, certo? e assim por desistência um gajo vê-se condicionado a ter que sujar a cueca. logicamente, o papel de 75 paus de folha simples mas espessa ainda é o melhor seguro contra a marca de travagem.
a pergunta da cor do papel p'ra evitar a marca tem uma resposta logica: se estiver de cueca alva, pois alva deve ser a cor do papel. se n tiver cueca alva, desde que n se incomode com a comichão no rabo e com as nadegas coladas uma à outra, a cor da folha é-lhe indiferente...

05/01/05

Benvindo

Dou a mim próprio as boas vindas e felicidades em futuras contribuições para este blog de merda

04/01/05

ah, 2ªs de recuperação

pois confirma-se o temido: a tripa à 2ª descarrega toda a toxina emborcada no fim de semana.
em resultado, tenho-me borrado copiosamente, intercalando estas dejecções de consistencia periclitante e odor fétido com uns peidos homéricos. é um festim escatológico, todas as 2ªs...
e pior, é ficar cos meus pais em casa 6ª, o que fará com que eu não coma cenas que me permitam repor a actividade cagal (?????) a niveis ao menos aceitáveis - é só cenas guisadas, ou muita condimentadas que só pioram o que já estava é mau estado. a minha casa vai parecer uma central de biogaz. ou num trocadilho muito antónio sala, parece a faixa de gaz (mau, mau...)
até breve, se n for entretanto raptado por algum bando de terroristas do medio-oriente...

02/01/05

tou de ressaca

apos duas sessões consecutivas de copos, tou cuma ressaca dupla.
portanto, podem imaginar o que vai neste transito intestinal... ando a cagar 3 vezes por dia, pelo menos, e são umas cagadas com consistencia de puré de batata, em quantidades industriais e a cheirar a inferno. normalmente, seguem-se a umas colicas fodidissimas. também, como é evidente, ando a peidar-me copiosamente, e cada vez que o faço, tem a eficácia de uma descarga de napalm num raio de p'lo menos 50 m2 - nem uma alminha viva p'ra contar a história. o periodo a seguir a tomar café é especialmente critico, é sabido que o que vem não é coisa boa.
para ajudar, como tenho os meus pais em casa, tenho-me entulhado em comidas condimentadas, o que traz sempre um travo putrido às cagadas e peidorrice concomitante. e, qual cereja no topo do bolo, vou jantar cozido hoje...
prevejo o pior desta noite, amanhã fazem-me assinar o compromisso de quioto, no minimo. ou então abro uma cratera no ozono do tamanho da austrália.
amanhã conto a coisa. até porque as minhas 2ªs feiras são tão mazinhas como os domingos, o meu organismo anda a livrar-se das toxinas do fim de semana. o que faz com que tudo o que dele sai seja fétido. um horror....
e com esta me vou, porque parece que tenho que ir à pia largar um paté...