09/01/05

o cagalhão hiroxima

o cagalhão hiroxima é uma cena mto fodida, e um fenómeno sempre complicado
tratam-se daqueles cagalhões que emergem do cú em alta velocidade, e descarregam toda a sua demolidora furia na agua da pia. os especimes fecais têm ter as caracteristicas ideais. não podem ser nem muito grandes, senão formam o chamado cagalhão-fartura, isto é, o que se enrola em redor da loiça como uma jiboia de merda, e escorregam dengosamente p'rá agua , deixando uma marca universalmente conhecida. por outro lado, um cagalhão demasiado pequeno n provocará danos dignos de registo. um cagalhão de média dimensão, estando um gajo sentado em posição centrada de forma a que o olho do cu aponte p'ra agua, e largado em alta pressão, situação comum por exemplo quando um gajo anda a suster uma cagalhão durante umas horas ocasionará por certo o fenómeno: ao contacto do dito com a àgua responde esta com a formação de um cogumelo, qual deflagração de um engenho nuclear, que ao invez de espalhar uma nuvem radioativa, limita-se a enxarcar o nosso rabo com uma agua que, não só estará já conspurcada com urina, como também está gelada, o que nesta altura do ano não é nada simpatico.
a este fenómeno hidro-escatológico ja vi chamar, algo imprecisamente, efeito tchebum.
como é um evento nada agradavel, há que conhecer algumas técnicas defensivas.
destas destaco duas: a1ª é um truque manhoso, mas eficaz. quem tem sanitas antigas, sabe que nelas o fenómeno é mais habitual, em virtude da grande dimensão da "piscina" da sanita. qualquer cagalhão de médio porte pode ser recompensado com este desagradável splash. por isso, nestes casos aconselho a que se ponham umas folhas de papel higiénico a servir de suporte à queda do obuz, como um acrobata usa uma rede para amparar a potencial queda. esta tecnica não anula totalmente o perigo de enxarcar o rabo, e zonas circundantes, mas pelo menos minimiza os riscos que esta situação sempre acarreta.
a outra exige qualidades fisicas especiais, nomeadamente rapidez e coordenação motora. trata-se da tecnica do caga-e-foge. passo a explicar: um bom cagão tem sempre uma noção aproximada das dimensões do seu tarolo, antes mesmo de orgulhosamente o contemplar. o espaço temporal entre a saída e a queda do dito denunciam-no com alguma precisão, e qualquer pessoa deduzirá que um cagalhão com 2 ou 3 segundos de excreção será um cagalhão potencialmente hiroximiano (??????), pelo que há que agir com rapidez. assim, e socorrendo-se da técnica acima nomeada, o cagão pressentindo que tem a integridade do seu rabo posta em causa por um cagalhão de medio porte, levantar-se-á no momento imediato ao da saída deste, mas terá que o fazer no momento certo. se o fizer cedo demais, terá um problema extra com que se preocupar, com a sanita indevidamente enfeitada, se o fizer tarde demais, pois que temos o caldo entornado... obviamente que esta tecnica exige alguma destreza e treino, mas devidamente dominada é de grande eficácia. portanto, meus caros cagões, toca a cagar com alma e chama...
as minhas peidorrentas despedidas

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