18/01/05

a xoica vista p'lo lado macho

eis senão quando, para meu gaudio e alegria, a clistoris respondeu positivamente à luva com que zurzimos a sua face, e aceitou o desafio de pôr no éter o escatológico visto p'lo prisma femenino. saúdo e aplaudo a iniciativa, houvessem mais como ela.
com a delicadeza de um bulldozer numa loja de porcelanas, a clistoris entrou de moca afiada, erguendo como porta-estandarte da sua entrada no blog um tema que, reconheça-se, é bazicamente um problema de gajas. porém, não pense esta ilustre representante do bel-sexo que a choica apenas chateia as gajas, que é um assunto que lhes diga exclusivamente respeito, embora reconheça que a elas diga principalmente respeito.
a choica vista pelos machos representa, fundamentalmente, uma boa noticia, e uma semana (p'lo menos...) de falta de paciência para aturar as gajas.
a boa noticia é lógica: gaja que está com a choica é gaja que não tem o pito ovado, i.é., p'lo menos este mês fintamos a paternidade, e demos um pontapé numa das não sei quantos milhões de hipóteses de perpetuarmos a espécie. ou isso, ou poupamos uns cobres nada baratos p'ra mandarmos a malfadada célula e o seu parasita pelo cano abaixo numa qualquer clinica manhosa na reboleira...
o reverso da medalha é o lado desagradável da choica: a queca nesta altura tem o seu "q" de vampiresco e é, diga-se, bem javardolas. o que não quer dizer que não se faça, pelo contrário... a quem não lhe faça confusão a sensação que está a copular numa bolsa de plasma, tal o aspecto de chacina que a coisa dá, esta altura do mês tem a vantagem do grau 0 de risco, podendo um gajo dar largas à libertação da descendência sem ficar co olho do cu apertado. depois, nada que uma visita ao duxe não resolva...
por outro lado, embora o sexo nesta altura tenha aquela vantagem (p'ra lá da obvia lubrificação coagular...), há alguns cuidados a ter em conta. convém usar resguardos na sex arena, senão temos um problema grande; e por outro lado nesta altura o sexo oral está liminarmente proibido, sob pena de se ficar com aspecto de ter andado a comer spaghetty sem talheres. e a tolerância à javardice tem limites...
depois disto, a choica é só desvantagens: como aturar o feitio da gaja ca choica? há um anuncio na tv em que um gajo fala em caixas de bombons... esta só pode ter sido escrito por uma gaja adicta em doces, e é uma tanga em que não acredito. se um gajo faz essa merda, elas imediatamente se queixam que não eram AQUELES chocolates, ou que o que queria nunca foram chocolates mas rebuçados, ou outra merda qualquer. eu cá p'ra mim é à antiga. um gajo avisa uma vez que não tem saco p'ras alterações de humor, e que se ta numa de foder o juizo o melhor é tar calada. à 2ª ja ta a levar na boca e acabou a conversa, porque agora ja está a deitar sangue de dois sitios diferentes e os dentes já eram. e mai nada!!!!!!
depois, é a cena da pia entupida. foda-se, será que as gajas não entendem que a merda dos tampões entopem a sanita ???? e que se a sanita está entupida por causa dos kgs de papel e tampões que gastam nesta altura que devem ser elas a desentupir a dita, antes que um gajo tenha necessidade de usar o local e fique com um tolan encalhado num leito de papel e tampões sanguinolentos ???? há alguém que consiga convencer as gajas deste simples facto????
depois, nesta altura do mês as gajas ficam especialmente sabujas na arte de cravar miminhos, e carinhos e mariquices que tais. e que precisam muito, e que estão carentes, etc., e que obviamente nunca são suficientes, e a que um gajo tem que por um travão sob pena de ter dias em que a coisa parece uma novela indiana p'ra sopeiras. mas tem que ser com jeitinho, senão as oscilações emocionais, tão periclitantes nesta altura, transformam um simples dialogo numa choradeira pegada.
eis alguns aspectos da choica vista pelo macho. espera-se que em iniciativas futuras, a fluidez da prosa da clistoris seja usada para dissertar sobre temas sem género sexual, como na parte final do post ameaça. porque este deverá ser um espaço dedicado ao escatológico "tout cours", devendo ser esbatidas quaiquer barreiras do género sexual. que o faça esporadicamente, mas não faça disso a pedra de toque. discutir as questões vistas pelas gajas é positivo, já as questões das gajas, exclusivamente, não o é tanto, para isso já existem as revistas cor-de-rosa e os livros da margarida rebelo pinto (ainda bilio em cima do teclado...).
gratos pela intervenção, volte sempre
até breve

1 comentário:

Anónimo disse...

aos dois, um grande
Obrigado obrigado obrigado ...
bejos
Gustavo