30/12/05

E para 2006...

A administração deste WC de tasca vil e suja, cujo papel higiénico é folha de lista telefónica da região oeste, ano 1996-1997, deseja à súcia de inuteis coprofágicos, sedentos de conversa fiada sobre as excrescências mais repugnantes produzidas pelos recantos mais reconditos do Ser, e que perdem o seu precioso tempo a visitarem estes sanitários, um feliz 2006, repleto de opulentas, fumegantes e pastosas cagadas, e homéricos, esplenderosos e fétidos peidos.
Que entrem em 2006 com o ímpeto de um cagalhão a rasgar caminho através os entrefolhos do anús, e com o arrebatamento com que percorre os turtuosos caminhos do sifão da sanita, rumo a um destino inexorável numa qualquer conduta de esgoto.
Que o clamor da vossa festa seja sonoro como um rasgador implacavel após uma orgia de feijoada.
Bebam que nem odres, festejem que nem vikings, cantem com se não houvesse amanhã.
E depois, ressaquem como uns miseráveis.
Eu, por minha parte, tentarei fazê-lo o melhor que posso e sei.
Prometo desde já uma crónica sobre a ressaca de domingo, e consequentes efeitos fecais.
Para abrir 2006 ao melhor estilo Sanita...
Beijos e abraços, e votos de um 2006 em altas.
Até já.

14/11/05

conto enviado antigo colega de turma...

folgo em saber que o Blog de Sanita mantém uma legião de fans. desta vez, o meu colega da faculdade e amigo Tito enviou-me este conto particularmente badalhoco, mas que pela sua piada promovo-o a post.
cá vai disto:
"Quem já teve uma dor de barriga, sabe como é... esta éuma simples história que pode acontecer a qualquer um...Aeroporto de Lisboa, 15h30m Tenho um pequeno mal-estar causado por uma cólica intestinal, mas nada que uma urinada e uma cagada não aliviasse. Mas, atrasado para apanhar o autocarro que me levaria para o aeroporto, do outro lado da cidade, de onde partiria o voo para Estocolmo, resolvi segurar as pontas, "afinal de contas, são só uns 15 minutos de viagem.Chegando lá, tenho tempo de sobra para dar uma mija tranquila". O avião só sairia as 16h30m. Entrando no autocarro, sem sanitários, senti a primeira contracção e tomei consciência de quea minha gravidez fecal chegara ao nono mês e que faria um parto de cócoras assim que entrasse no wc do aeroporto. Virei-me para o meu amigo que me acompanhava e, subtilmente, disse-lhe: “Fogo, mal posso esperar para chegar na merda do aeroporto porque preciso largar a farinheira."Nesse momento, senti o cagalhão a beliscar as minhas cuecas, mas pus a força de vontade a trabalhar e segurei a onda. O autocarro nem tinha começado a andar quando para meu desespero, uma voz disse pelo altifalante: "Senhoras e senhores, devido ao muito trânsito, a nossa viagem até ao aeroporto levará cerca de 1 hora". Aí o cagalhão ficou maluco querendo sair a qualquer custo! Fiz um esforço hercúleo para segurar o comboio de merda que estava para chegar na estação ânus a qualquer momento. Suava em bicas. O meu amigo percebeu e, como bom amigo que era, aproveitou para gozar comigo.O alívio provisório veio em forma de bolhas estomacais indicandoque pelo menos por enquanto, as coisas tinham-se acomodado por ali. Tentava-me distrair vendo a paisagem mas só conseguia pensar numa casa de banho, não numa igual à dos sanitários públicos, mas uma comuma sanita, tão branca e tão limpa que alguém poderia pôr o seualmoço nela. E o papel higiénicoentão: era branco e macio e com textura e perfume e... oops!Senti um volume almofadado entre o meu traseiro e o assento do autocarro e percebi consternado que havia cagado. Um cocó sólido e comprido, daqueles que dão orgulho de pai ao seu autor. Daqueles que dá vontade de ligar para os amigos e parentes e convidá-los a apreciar, na sanita, tão perfeita obra: daria até para a expor noCCB! Mas, sem dúvida, não neste caso. Olhei para o meu amigo, procurando um pouco de solidariedade, e confessei-lhe de modo muitosério: "Olha, caguei-me."Quando o meu amigo parou de rir, uns cinco minutos depois, aconselhou-me a ficar no centro da cidade, escala que o autocarro faria pelo meio da viagem,e que me limpasse em algum lugar. Mas resolvi que ia seguir viagem,pois agora estava tudo sob controlo."Que se lixe, limpo-me no aeroporto," – pensei – "pior do que como estou não fico". Mal o autocarro entrou em movimento, a cólica recomeçou forte. Arregalei os olhos, segurei-me na cadeira, mas não pude evitar, e sem muita cerimónia ou anunciação, veio a segunda leva de merda. Desta vez como uma pasta morna. Foi merda para tudo que é lado, borrando, esquentando e lambuzando o cu, cuecas, barra da camisa, pernas, calças, meias e pés. Logo a seguir, mais uma cólica anunciando mais merda, agoralíquida, das que queimam o fofo do freguês ao sair rumo à liberdade. E, no instante seguinte, um peido tipo bufa, que eu nem tentei segurar... afinal de contas o que era um peidinho para quem já estava todo cagado. Já o peido seguinte foi do tipo que pesa e eu caguei-me pela quarta vez. Lembrei-me de um amigo que, certa vez, estava com tanta caganeira que resolveu pôr um penso higiéniconas cuecas, mas colocou-o com as linhas adesivasviradas para cima e, quando quis tirá-lo, levou metadedos pêlos dorabo junto. Mas era tarde demais para tal artifício absorvente.Tinha menstruado tanta merda que nem uma bomba de cisterna poderia ajudar-me a limpar a sujeira. Finalmente cheguei ao aeroporto e, saindo apressado com passos curtinhos, supliquei ao meu amigo queapanhasse a minha mala na bagageira do autocarro e a levasse aos sanitários do aeroporto para que eu pudesse trocar de roupas. Corripara a casa de banho e entrando de porta em porta, constatei a falta de papel higiénico em todas as cinco portas. Olhei para cimae blasfemei:"Agora chega, Pá?!"Entrei na última porta, mesmo sem papel, e tirei a roupa toda para analisar a minha situação (que conclui como sendo o fundo do poço) e esperar pela mala da salvação, com roupas limpinhas e cheirosas e com ela uma lufada de dignidade no meu dia.Entretanto, o meu amigo entrou na casa de banho cheiode pressa... já tinha feito o "check- in" e disse-me que tinha que ir depressa avisar o voo para esperarem por nós. Mandou por cima da porta o cartão de embarque e a minha maleta de mão e saiu antes de qualquer protesto de minha parte. Eletinha-se enganado na mala que eu aguardava e já tinha despachado a mala com roupas. Na mala de mão só tinha um pullover de lã com gola em bico. Atemperatura em Lisboa nesta altura era de aproximadamente 37 graus.Desesperado, comecei a analisar quais das minhasroupas seriam, de algum modo, aproveitáveis.As minhas cuecas, mandei- as para o lixo.A camisa era história.As calças estavam deploráveis, assim como as minhasmeias, que mudaram de cor tingidas pela merda.Aos meus sapatos dava-lhes nota 3, numa escala de 1 a 10.Teria que improvisar.A invenção é filha da necessidade, então transformei uma simples casa de banho pública numa magnífica máquina de lavar.Virei as calças do lado avesso, segurei-a pela barra,e mergulhei a parte atingida na água.Comecei a dar ao autoclismo até que o grosso da merda se desprendeu.Estava pronto para embarcar.Saí do banheiro e atravessei o aeroporto em direcção ao portão de embarque trajando sapatos sem meias,calças vestidas do avesso e molhadas da cintura até ao joelho (não exactamente limpas) e o pullover de gola em bico sem camisa. Mas caminhava com a dignidade de um lorde.Embarquei no avião, onde todos os passageiros estavam à espera do "rapaz que estava na casa de banho" e atravessei todo ocorredor até ao meu assento ao lado do meu amigo que sorria. A hospedeira aproximou-se e perguntou-me se precisava de algo. Eu cheguei a pensar em pedir uma gilette para cortaros pulsos ou 130 toalhinhas perfumadas para disfarçaro cheiro de fossa transbordante, mas decidi não as pedir... erespondi-lhe com uma esforçada cara angélica:Nada, obrigado... ele só queria mesmo era esquecereste dia de MERDA!"

11/11/05

É preciso ter galo...




















Imaginem os meus fieis leitores, a qualidade de vida deste infeliz presidiário daqui a cerca de 3 minutos.

De volta à cela, impulsionado por um géiser fecal.

É-me dificil imaginar situação mais cruel...

08/08/05

sobre o peido nos habitáculos (dedicado ao amigo Vasco - com a devida vénia - que me sugeriu este tema para post)

Se há sitio onde gosto de me peidar, é a bordo de carros.
Sempre que algum amigo compra carro, tenho que o estrear da melhor forma que sei, que é largar uns belos peidos nos bancos da viatura, de preferência com o dono a bordo, gabar-me disso dando-lhe conta de tal, ver a reacção entre o incrédulo e o enojado, ouvir os respectivos comentários do proprietário, que andam à volta de “ cabrão, o carro chegou ontem, e tu já me fizeste isto” ou “porra, isto vai ficar com este cheiro o dia todo”.
O gozo de peidar num carro balança entre o egoísmo puro do peido sem interlocutor directo, i.é., quando não temos ninguém a bordo, ou da pura sacanice de peidar num habitáculo geralmente acanhado, com mais pessoas a bordo, que têm que suportar o cheiro pelo menos por alguns segundos, que são de pura gozo sádico para o peidante, sendo que os outros não têm outra solução que não seja a de abrir a janela resmungando entre dentes uma série de insultos da mais variada espécie.
Se a coisa for em dia invernoso, chega a ser vil um tipo de coisas destas.
O gozo que está associado ao peido no habitáculo tem graus de intensidade diversos, conforme a sua natureza.
No peido a solo, sensação de gozo e orgulho é similar à do peido dado na cama, quando dormimos sem companhia claro. É um prazer quase onânico, uma pura masturbação volátil e metânica. Peidamo-nos, celebramos e orgulhamo-nos do nosso peido com um amor parental, como celebraríamos o sucesso dos nossos descendentes. Com a diferença que não conseguimos dar-lhes beijinhos e abraços.
No peido acompanhado, trata-se apenas da pura intenção de lixar o próximo. É semelhante ao gozo de peidar num transporte público, ou numa fila duma repartição, mas com a diferença de que os gaseados sabem quem os gaseou. É, no fundo, uma “solução final” ao melhor estilo nacional-socialista, mas em pequena escala, e sem as consequências nefastas desses eventos. Temos um momento joseph mengele, embora atenuado

Outra particularidade do peido a bordo, tem a ver com a natureza dos estofos. Os estofos de pele favorecem os peidos sonoros. Um rasgador assenta sempre bem numas baquets reccaro, que lhe aguça as notas altas, realçando-lhe todas as oitavas de que é capaz. A chatice é que o cheiro não entranha em bancos de pele, o que torna frustrante qualquer tentativa de fazer um campo inteiro num habitáculo ornado com bancos de pele.
Os bancos de tecido, por seu turno, são óptimos para peidos fétidos, porque o cheiro entranha, e perdura ad eternum no habitáculo, o que torna qualquer viagem nestas condições numa tortura impar. Um bom peido fétido nuns bancos de tecido ou de veludo, garantem pelo menos 5 minutos de caras enojadas, e uns bons 15 minutos de expressões como “foda-se, ainda cheira. Que nojo”.
Uma ultima palavra para os peidos em carro dotados de ar condicionado. São extremamente eficazes, pois quando o ar condicionado vai ligado, as janelas estão sempre fechadas, o que assegura a sua durabilidade. Depois, a circulação de ar encarrega-se de tornar qualquer peido num campo inteiro, bem como asseverar a eternização do mesmo, embora numa versão fresca. Isto é, como devem ser servidas as melhores vinganças...

26/07/05


Este blog precisa de ser desentupido

20/05/05

quando a loiça é pintada a tinta da china...

Esta 5.ª aconteceu-me algo que não me sucedia à longo tempo: na useira e vezeira visita à sentina, eis senão quando, sou presenteado com um ufano cagalhão daqueles que mascarram a pia de um preto estilo breu, isto é, uma bela cagada a tinta-da-china.
Tal fenómeno era algo que ocorria frequentemente quando era puto, e me embebedava copiosamente com tintol carrascão, o lendário pedroso do lebre.
Era a época em que as cagadas eram absolutamente fétidas, nauseabundas, pútridas, infectas, pestilentas, enfim, todos os adjectivos seria suaves para caracterizarem as dejecções do pedroso. Geralmente davam-me náuseas, para terem ideia da gravidade da coisa...
Houve um verão, à uns anitos, que tive uma crise intestinal após a celebração de um aniversário que se prolongou por uma semana ou mais, sempre a encher a cara que nem um odre.
O resultado é que às tantas me ia desintegrando tal era a quantidade de vezes que me borrava todo.
Garanto-vos que se alminha eu tivesse, me teria saído nessa semana pelo cu, pia abaixo.
Mas para meu bem, uma das minhas manas arranjou-me uns comprimidos “made in holland”, à base de carvão, e que se tomavam aos 20 de cada vez. Eram sensivelmente do tamanho de aspirinas, portanto calculem a pançada de carvão que levava de cada vez...
O resultado, é que ao fim de 3 ou 4 doses, comecei a mandar umas cagadas em que após a dita, contemplava orgulhosamente a minha “obra”, e ficava a interrogar-me sobre se não teria ingerido corvo ao almoço...
Meus caros leitores, que cagalhões tão retintos eu criei!!!! Mais pretos que o Lourenço, o jogador do SCP. E duros, que parecia que estava a cagar vigas de aço. Pintadela à pistola, adeusinho...
Bem-dito sejas, carvão.
Desta vez, a causa é mais trivial: duas jantaradas na 2ª e na 3ª, de chocos com tinta, tiveram esse efeito.
Posso dizer então, com alguma propriedade que, de certa forma, foi uma cagada saudosista e revivalista.
Porque as cagadas também são feitas disto, de memórias, que se desvanecem fisicamente com o puxar do autoclismo, mas continuam a fazer parte do imaginário escatológico de cada um de nós...

06/04/05

requiem p'lo peido - tomo 3: alguns aspectos sobre nutrição

é certo e sabido, nem todos os manjares são aptos à boa produção do peido.
a história da ciência peidológica sempre reconheceu às leguminosas, nas suas varidas cambiantes, uma capacidade inaudita de transformar qualquer rabo de filme mudo num moderno sistema 5.1 de emissão de ondas sonoras gaseificadas, com efeito suround dos mais fétidos aromas.
os efeitos que provocam variam de acordo com o tipo de leguminosa de que falamos, algumas produzem peidos mais ou menos sonoros, mais ou menos rasgadores, mais ou menos fedorentos...
nas proximas linhas desenvolveremos alguns efeitos que essas leguminosas provocam no organismo, do ponto de vista tipolóico, bem como outros alimentos, ou bebidas.
o peido de feijão: o feijão é dos alimentos que conheço mais equilibrados em termos de peidos, especialmente na sua variante feijão-encarnado. a sua capacidade de produzir peidos das mais variadas espécies continua a surpreender. é certo e sabido que qualquer pessoa vira uma bela feijoada à transmontana, e tem festival de rasgadores, voos de abelha, bufas e traques, etc. é um fartar-vilanagem de flatulência, sendo que o efeito-surpresa do peido de feijão encarnado é aqui pedra de toque. se fizermos chillie com esse tipo de feijão, a coisa toma proporções holocausticas, sendo que qualquer peido será acompanhado de uma valente escaldadela do bordeledo do rabo, por força do picante, seguido de um efeito naso-napalm com um alcance de p'lo menos 25 m2.
o feijão-frade também é muito competente, embora aqui ao haja grande efeito urpresa. o peido do feijão-frade geralmente é um rasgador de algum nivel decibélico, mas especialmente longo, longo, longo... é comum ultrapassarem os 5 sgds. o que faz com que sejam extremamente gratificantes qundo emandos na banheira. geralmente cheiram mal, mas não atingem as proporções do feijão-encarnado. o feijão-preto também tem a sua graça, proporciona uns peidos curtos e secos, e com alto grau decibélico, uma espécie de tiro de anus, com algum cheiro. o feijão-branco e o manteiga não têm grande relevancia.
o peido de grão. terrivel arma contra pessoas não constipadas. isto porque de todas as leguminosas, é sem duvida a proporciona os peidos mais fétidos. uma pançada de grão equivale a dizer que daí a umas horas o agente será digno de ser signatário plenipotenciário do compromisso de quioto, e persona non grata para quem quer que o acompanhe. dos piores aromas que o corpo humano produz é da digestão do grão, absolutamente putrefacto. peidos sonoros q.b., quentes sem serem acidos como os do chillie, e com tendencia para suster o cheiro durante largos periodos. bons para por fim a casamentos ou namoradas indesejáveis.
outros alimentos:
a couve lombarda. bom produtor de peidos, geralmente muito mal-cheirosos, mas com pouco som. têm um cheiro muito caracteristico, sem ser nefasto como o grão, mas ainda assim com grau de eficácia assinalavel. é a principal causa do cozido ser uma refeição peidorrenta. também muito eficaz quando guisada com salsichas, e mesmo em caldo verde.
as massas: porque ricas em fibras e hidratos de carbono, as massas permitem uma total libertação da tripa oprimida pelo cagalhão renitente. permitem a produção de peidos soberbos, sonoros e libertadores, e se forem condimentadas com um ovo batido, geralmente obteremos uns travos putrefactos nos peidos, antes de umas cagadas pastosas absolutamente divinais.
no capitulo das bebidas, destaco a cerveja. quem quer que já se tenha emborrachado com cerveja, sabe o quão liberta fica a tripa no day after. as miudas que sofrem com prisão de ventre gabam as belas cagadas com que são surpreendidas na manhã seguinte, libertando um obuz por vezes retido à 3 ou 4 dias, que as inchava e incomodava. os peidos são do pior. geralmente a cerveja proporciona umas cólicas devastadoras pela retenção dos gases que comporta, que serão aliviadas com series de peidos sonoros e fétidos. e é justamente isso q caracteriza o peido de jola: cólicas seguidas de sequências de peidos retemperadores. ou seja, durante um certo periodo a produção e evacuação de peidos é pródiga, seguida de algum vazio, que antecede a próxima cagada (porque a cerveja implica no dia seguinte pelo menos 2 ou 3 visitas ao vaso...). embora hajam registos de tardes inteiras de constante matraquear de nalguedo em periodo pós orgia etilica de cerveja, tal situação não é regra.
findo este post pedindo desculpas aos meus fieis leitores pela minha ausência, mas exigências do foro profissional têm-me tomado a paciência para escrever, e sobre peidos não é coisa que se escreva de animo leve.
há um nivel intelectual, cientifico e literário a manter, que não se compadece com negligências conceptuais, portanto prefiro não escrever a escrever com pouca vontade de o fazer. a bem da elevação no eter...
até uma próxima visita
há um nivel

06/03/05

requiem p'lo peido - tomo 2: para uma teoria sobre a tipologia do peido

Os recentes avanços da ciência peidológica têm permitido aos estudiosos do mui nobre fenómeno criar e desnvolver uma teoria tipológia dos peidos. para os leigos, um peido será apenas isso - um peido, um gás... para nós, os cultores e mentores, e porque não dizê-lo, divulgadores da ciência peidológica, é muito mais do que isso. por detrás de cada peido, há um mundo a desenvolver, a descobrir, a divulgar... atrevo-me mesmo a dizer que atrás do peido, avança o futuro. e a nós, peidologistas, cabe-nos fazer eco das mais recentes descobertas, não nos fechando ao mundo, mas ao invés divulgá-lo, quais Carl Sagans do flato, quais National Geographic da aerofagia. e hoje atrevo-me, com esta obra de pendor marcadamente "divulgacionista", contribuir como posso, humilde mas honestamente, para a difusão por esse mundo fora, do saber peidológico.
a doutrina peidológia tem unanimemente distinguido alguns tipos de peidos.
numa 1ª categoria, distinguem-se os peidos "strictu sensu", das bufas e dos traques. a distinção entre eles ser por exclusão de partes. o que não é traque nem bufa será peido.
o traque é aquele tipo de gas que soa a uma bolha a rebentar, num "ploc" seco caracteristico. a bufa por seu turno, é apenas uma saída de ar, sem decibeis dignos de registo. são geralmente os mais mortiferos, pelo cheiro putrefacto de que geralmente se fazem acompanhar. são de grande eficácia em metros em hora de ponta, ou em discotecas apinhadas, e têm a vantagem de permitir um descartanço quanto às culpas. caso o gas não obedeça a estes tipos, será com certeza peido. mas atenção, um peido para o ser, tem que ter minimos olimpicos ao nivel de som. senão será traque ou bufa. tem que durar p'lo menos 3 segundos, e com niveis decibélicos aceitaveis.
dentro da categoria peidos, há que distinguir diversos sub-tipos, a saber:
o rasgador: começo por este por ser o meu favorito. é um peido com grande franqueza sonora, com o som semelhante a um lençol de cama de casal a desintegrar-se, ouvindo-se um "raaaaaaaaaasssgggggggggggg........"caracteristico. para ser rasgador um peido tem que, além de fazer este som, manter-se em notas altas pelo menos 3 segundos consecutivos, sem oscilações nem hesitações. é um peido associavel a certos manjares, como feijão frade, e por vezes acompanhado de mau cheiro, embora tal não seja obrigatório, e completamente embaraçoso se expelido com o seu autor sentado numa cadeira de tampo rigido.
o peido voo de abelha: é um peido bastante hilariante, com um som semelhante ao silvo da saída de vapor do pipo duma panela de pressão. não há causa directamente associavel, mas pode-se obter um peido algo parecido se apertarmos as nadegas com força no momento da saída.
o peido detective: é um peido tremendamente chato, aquele em que um individuo depois de largar o dito, se desloca para outro sitio, e o peido insiste em nos seguir para onde quer que nos dirigimos, qual rafeiro sabujo a perseguir o dono, e deixando um rasto fétido durante o percurso. peido pouco recomendável e embaraçoso.
peido batedor: geralmente saiem em bolha, quase num traque, por vezes em voo de abelha, curtinho, de pétala para pétala... é um peido associavel a eminente cagada, daquelas cólicas em que um individuo sente o cagalhão cos bracinhos de fora. cheiram pessimamente, e é um jogo arriscado de trapezista sem rede, cuja consequencia pode ser uma bela cueca cheia de mousse...para experts somente. exige um auto-dominio absoluto sobre o esfincter.
de botas da tropa vs. de pantufas: uma distinção comum, entre leigos. os sonoros seria "com botas da tropa"por terem um som vagamente( muito vagamente...) parecido com o emanado pelas botas da tropa a marxar na gravilha, e contrapor-se-iam aos "de pantufas" ou silenciosos. enfim, é uma distinção...
peidos com molho: ora aí está algo que não se deseja, é o pior que pode acontecer ao peidorreiro, a causa da sua desgraça: um glorioso e altivo peido descambar numa humilhante cagada inesperada. é o arakiri do peidante, uma ferida aberta no seu amor-proprio, e motivo fundado de chacota dos seus companheiros d'armas.
eis alguns tipos de peidos que se vão conhecendo, e que a comunidade ciêntifica tem vindo a distinguir. certamente voltarei a este assunto, até porque a lista que publico está obvia e propositadamente incompleta. voltarei ao tema num futuro proximo.
até uma proxima visita

15/02/05

Novo inquérito

Novo questionário de sanita ! vota e se quiseres comentar este post está cá para isso

só serão aceites respostas sinceras, que isto é um blog sério, feito por gente séria para leitores mais sérios ainda

Fim de inquérito

Segundo os dados do nosso inquérito a maioria esmagadora de visitantes/votantes do blog de sanita, não caga (são princesas). Será por isso que tanto gostam de ler sobre merda? será ignorância? pior do que este blog só mesmo os versos do entrudo que passo a citar uma das melhores quadras (se é que lhes podemos chamar isso)

"Os senhores da Capitania,
são uns grandes malandrões,
por isso para eles,
atiramos os nossos cagalhões"

(se não foi assim n foge muito ao original)

14/02/05

requiem p'lo peido - tomo 1: da sua superioridade face a fenómenos concomitantes

goza o nosso corpo da capacidade de produzir e expelir gases, de indole e proveniência diversos. aerofagias, flatos, ou os simples nomes que popularmente de divulgaram e difundiram: arrotos e peidos e sinónimos (bufa - termo um bocado roto aliás, sugerindo alguem cujo esfincter está meio nas lonas; traque, e afins.). uma palavra p'rós sempre hilariantes "peidos de cona", cuja categoria me merecerá algumas reflexões neste post.
os mais comuns, e com os quais convivemos dia-a-dia (os próprios e os emprestados...) são os tão familiares peidos e os arrotos. todos nós os damos, diversas vezes ao dia, nas mais variadas situações. é meu entendimento seguro que um arroto, embora tenha o seu valor e o seu digamos, carisma, nunca se poderá equiparar nem por aproximação à classe, ao charme, e porque não dizê-lo, ao carisma de um belo e sonoro peido rasgador. um peido é, a todos os titulos o imperador de todos os flatos, o senhor de todos os gases, o suserano das aerofagias.
como ja havia dito, supera-o em risco e em surpresa/imprevisibilidade.
em risco, porque simplesmente risco em sede de arroto n existe, ou é monosprezavel. qual é o risco de dar um arroto? existem alguns mas menores. o de ser ouvido por quem não devia e na altura errada. ou o de o arroto ser acompanhado de suco gastrico azedo, que pode conduzir ao vomito. ou de ser acompanhado do odor de gambá em decomposição, quando se comem determinadas iguarias, especialmente misturadas com alcool. agora, o risco que comporta a expelição de altivo e ribombante peido por nalguedo cagão, isso sim comporta riscos que só os mais bravos enfrentam. o 1º é o de determinar se o dito será sonoro ou silencioso, e livre de odor ou fétido(até poderemos ver nisto um jogo, uma especie de roleta russa da cueca. como poderemos chamar????? totopeido???? aceito sugestões....). este é um momento de elevado stress e tensão competitiva, uma especie de pocker do traseiro: o jogar observa a sua mão, e pensa "desisto??? subo a aposta???pago para ver???? estará o meu rabo a fazer bluff, e ao invés de um straight flush sonoro, tenho apenas uma merdosa sequência??? ou uma mão destituída de valor, à qual posso limpar o rabo???? como será?????"
determinado q esteja o nivel decibélico do flato, existem mais riscos a acautelar: é fétido ou aceitável, e sequinho ou teremos uma bavaroise pa limpar no fim do processo???? tais riscos e as situações que se deparam podem colocar o peidorrante em situações periclitantes. depois existe o risco de o peido ser realmente de odor abominável, o que terá grandes vantagens em certas situações (leia-se discotecas a abarrotar, ou manifestações do PCP na Baixa, em q um gajo se vê metido no meio sem saber como. nesse caso, toma lá um peido camarada, e corta o nariz com a foice se te está a ser indigesto). agora imaginem um daqueles terriveis, dado no pior momento: numa reunião, ou num taxi, ou ainda mais embaraçoso, no dentista: com a impressão da broca um gajo n se controla e tungas, fica um pivete nojento no consultório e o dentista com ar de quem vai vomitar as visceras. imaginem a vergonha...
a somar ao factor risco, existe o factor surpresa/imprevisibilidade. o nivel sonoro do arroto só n é controlavel por um arrotante amador. ou então foi um arroto imprevisto, de fim de lauta refeição, com coca-cola ou outra bebida com gás. já com os peidos apenas podemos determinar com alguma solidez o "se", agora o "quanto" é impossivel. só podemos determinar se o dito é sonoro mas nunca o quão, em extensão e em nivel sonoro, e muito menos o cheiro. aqui podemos só valermo-nos das tendencias, do género "hoje dei um na cama q ia morrendo, portanto ao longo do dia só pode piorar" ou " este foi quente, tá tudo estragado...".
uma palavra para os peidos de cona: são fenómenos que, como é sabido, resultam da entrada e retenção de ar na franga das gajas, qd em plena cópula com macho de cobrição. uma estocada mais profuna, e ouve-se o sempre bem-vindo som, um prrrrrffff em surdina, mas se suficientemente sonoro ocasiona estas reacções: os copulantes param, olham um para o outro, ele pergunta "isso foi..." e ela faz uma cara envergonhadissima e anui. ele desmancha-se a rir, ela cora e diz"oh pá, o que é que queres ????..." e faz cara de culpada. depois talvez se ria, mas em registo amarelado. é um fenómeno q vale p'la surpresa do momento, e pela oportunidade de gozar com a situação, mas inscreve-se em categorias de foro sexual, a que iremos um dia mas não é esta a ocasião.
e assim encerro o 1º capitulo desta espinhosa missão, a que voltarei em breve
espero que as divagações deste humilde escriba tenha sido do agrado dos seus leitores, pois é para eles especialmente, que ponho no eter esta humilde e despretensiosa prosa que ja vos vai sendo familiar
para todos vós os meus penhorados cumprimentos, e um grande bem-haja

01/02/05

Nova secção - sondagens

Caros leitores, o Blog de Sanita orgulha-se de apresentar a primeira de muitas sondagens neste espaço virtual, que felizmente não cheira. Está na sidebar as Sondagens de Merda

28/01/05

Poesia (edited)

O carnaval é em Fevereiro,
está um frio de rachar,
lavo o cú no chuveiro,
já acabei de cagar.

27/01/05

requiem p'lo peido

seguidamente, proponho-me abordar um tema que me é particularmente caro: o peido.
obviamente que será uma 1ª abordagem, necessariamente superficial, pois se alguma vez tivesse a pretenção de o fazer com a seriedade que o tema merece, teria que escrever uma dissertação de doutoramento, que resultaria num tratado dividido em varios tomos, com uma dimensão literária e fisica apenas comparável à enciclopédia britânica ou ao " la recherche..." de marcel proust. será como que o capitulo inicial de uma história a que voltarei quando a ocasião se proporcionar.
expoente maximo da liberdade individual ( ou da libertação...), goza o peido de uma panache que arroto nunca terá. supera-o em risco e em surpresa e imprevisibilidade. em risco porque por muito confiante que seja o seu autor, um peido transporta um factor de risco que tem o seu peso. quem nunca, confiando na solidez da sua larada, expeliu o seu peido convicto que o unico risco que corria era o de ser ouvido ou cheirado por quem não era chamado, e foi mimoseado com aqueles mls. de merda rala que ficaram esquecidos nos interstícios do colon na ultima vez que visitou a sentina, e que agora lhe decoram a cueca em pincelada não encomendada, e certamente indesejada?
por outro lado, o peido é claramente mais atractivo em termos de imprevisibilidade. um arroto é maior ou mais pequeno consoante o ar que se engole, e fede de acordo com o que se comeu/bebeu e o estadio de digestão. o factor surpresa no arroto é quase desprezivel. com o peido, nada disto se passa. se é sonoro ou silencioso, curto ou longo, fétido ou aceitável, agudo ou encorpado, rasgador ou voo de abelha, seco ou com molho... ao contrário do arroto, o peido é um livro fechado. só abrindo a caixa de pandora, leia-se deixando fluir o dito através do nalguedo cagão, poderemos descobrir "o admirável mundo novo" que cada peido nos reserva. um mundo feito de frescas notas musicais, rendilhadas como um concerto para violino de paganini, gongóricas como uma opera de wagner, ou suaves e reconfortantes como uma cantatta de j.s.bach; e sempre envoltas em travo fétido e omnipresente de flora intestinal.
" não há cu que não dê traque..."este verso com mais de 20 anos de uma banda portuguesa já exinta, os saudosos já-fumega, espelha o caracter para-social do peido. seja príncipe ou pedinte, magnata ou sem-abrigo, operário ou presidente da republica, juiz ou ladrão, todos os dão. uns com mais classe que os outros. uns mais frequentemente que outros. mas todos os dão. poucos são os fenómenos que se poderão gabar desta universalidade. o peido atravessa classe sociais, raças, preferencias clubisticas, convicções religiosas, fronteiras... ou alguém imagina que o papa não dê o seu peido, abafado pelas tunicas que enverga e pelo som das ladaínhas que tem que gramar todos os dias... ou os meus leitores pensam que aquele ar de esforço é do cansaço ??? qual quê... é o velho que já nem tem força para dar um reconfortante peidinho, mas tenta, tenta...
a tipologia também é um assunto que dá pano para mangas. há-os dos mais variados tipos: rasgadores, voos de abelha, de pantufas, de botas cardadas, detectives, batedores, com molho, etc. eis um tema a que me comprometo voltar.
há momentos, que são particularmente gratificantes para peidar: o 1º peido da manhã, sempre longo, sonoro, tonitruante, é dos melhores do dia. o peido debaixo das mantas em noites gélidas de inverno também é optimo. os peidos em banho de imersão são os mais hilariantes. os expelidos em transportes publicos o mais sacanas, talvez equiparados aos dados no carro que ficam entranhados nos bancos horas a fio, os quentes que são os que piores cheiram. os de ressaca que chegam a dar vómitos... também pretendo posteriormente debruçar-me sobre este tema, em próxima abordagem
é como se vê, um tema com elevado grau de complexidade. mas um desafio atractivo, que abraçarei com espirito de missão, com a ambição de um navegador português, e coragem e a frontalidade de um forcado. porque é destes espinhosos desafios que é feita a cepa lusitana, a ele não virarei as costas; pelo contrário encará-lo-ei de frente, e beter-me-ei com galhardia e denodo. tortuosos são os caminhos que me esperam, mas neles caminharei com a segurança dos que se sabem apoiados por uma nação que nos observa e em nós deposita a sua esperança.
ao trabalho portanto.
desejem-me boa ventura...

23/01/05

a coisa mais porca q me lembro de ver nos ultimos tempos!!!!!!!!!! Posted by Hello
parece inspirado no trainspoting... Posted by Hello

18/01/05

a xoica vista p'lo lado macho

eis senão quando, para meu gaudio e alegria, a clistoris respondeu positivamente à luva com que zurzimos a sua face, e aceitou o desafio de pôr no éter o escatológico visto p'lo prisma femenino. saúdo e aplaudo a iniciativa, houvessem mais como ela.
com a delicadeza de um bulldozer numa loja de porcelanas, a clistoris entrou de moca afiada, erguendo como porta-estandarte da sua entrada no blog um tema que, reconheça-se, é bazicamente um problema de gajas. porém, não pense esta ilustre representante do bel-sexo que a choica apenas chateia as gajas, que é um assunto que lhes diga exclusivamente respeito, embora reconheça que a elas diga principalmente respeito.
a choica vista pelos machos representa, fundamentalmente, uma boa noticia, e uma semana (p'lo menos...) de falta de paciência para aturar as gajas.
a boa noticia é lógica: gaja que está com a choica é gaja que não tem o pito ovado, i.é., p'lo menos este mês fintamos a paternidade, e demos um pontapé numa das não sei quantos milhões de hipóteses de perpetuarmos a espécie. ou isso, ou poupamos uns cobres nada baratos p'ra mandarmos a malfadada célula e o seu parasita pelo cano abaixo numa qualquer clinica manhosa na reboleira...
o reverso da medalha é o lado desagradável da choica: a queca nesta altura tem o seu "q" de vampiresco e é, diga-se, bem javardolas. o que não quer dizer que não se faça, pelo contrário... a quem não lhe faça confusão a sensação que está a copular numa bolsa de plasma, tal o aspecto de chacina que a coisa dá, esta altura do mês tem a vantagem do grau 0 de risco, podendo um gajo dar largas à libertação da descendência sem ficar co olho do cu apertado. depois, nada que uma visita ao duxe não resolva...
por outro lado, embora o sexo nesta altura tenha aquela vantagem (p'ra lá da obvia lubrificação coagular...), há alguns cuidados a ter em conta. convém usar resguardos na sex arena, senão temos um problema grande; e por outro lado nesta altura o sexo oral está liminarmente proibido, sob pena de se ficar com aspecto de ter andado a comer spaghetty sem talheres. e a tolerância à javardice tem limites...
depois disto, a choica é só desvantagens: como aturar o feitio da gaja ca choica? há um anuncio na tv em que um gajo fala em caixas de bombons... esta só pode ter sido escrito por uma gaja adicta em doces, e é uma tanga em que não acredito. se um gajo faz essa merda, elas imediatamente se queixam que não eram AQUELES chocolates, ou que o que queria nunca foram chocolates mas rebuçados, ou outra merda qualquer. eu cá p'ra mim é à antiga. um gajo avisa uma vez que não tem saco p'ras alterações de humor, e que se ta numa de foder o juizo o melhor é tar calada. à 2ª ja ta a levar na boca e acabou a conversa, porque agora ja está a deitar sangue de dois sitios diferentes e os dentes já eram. e mai nada!!!!!!
depois, é a cena da pia entupida. foda-se, será que as gajas não entendem que a merda dos tampões entopem a sanita ???? e que se a sanita está entupida por causa dos kgs de papel e tampões que gastam nesta altura que devem ser elas a desentupir a dita, antes que um gajo tenha necessidade de usar o local e fique com um tolan encalhado num leito de papel e tampões sanguinolentos ???? há alguém que consiga convencer as gajas deste simples facto????
depois, nesta altura do mês as gajas ficam especialmente sabujas na arte de cravar miminhos, e carinhos e mariquices que tais. e que precisam muito, e que estão carentes, etc., e que obviamente nunca são suficientes, e a que um gajo tem que por um travão sob pena de ter dias em que a coisa parece uma novela indiana p'ra sopeiras. mas tem que ser com jeitinho, senão as oscilações emocionais, tão periclitantes nesta altura, transformam um simples dialogo numa choradeira pegada.
eis alguns aspectos da choica vista pelo macho. espera-se que em iniciativas futuras, a fluidez da prosa da clistoris seja usada para dissertar sobre temas sem género sexual, como na parte final do post ameaça. porque este deverá ser um espaço dedicado ao escatológico "tout cours", devendo ser esbatidas quaiquer barreiras do género sexual. que o faça esporadicamente, mas não faça disso a pedra de toque. discutir as questões vistas pelas gajas é positivo, já as questões das gajas, exclusivamente, não o é tanto, para isso já existem as revistas cor-de-rosa e os livros da margarida rebelo pinto (ainda bilio em cima do teclado...).
gratos pela intervenção, volte sempre
até breve

17/01/05

como é possivel?????

decididamente, a minha flora intestinal ainda me surpreende
este fim de semana, tanto 6ª como sabado bebi cerveja que nem um peixe. a cerveja é, certamente, uma das mais eficazes panaceias contra a prisão de ventre. é certo e sabido que um gajo se estiver uns dias sem obrar, bebe umas jolas e é remédio santo, sai-lhe tudo, alminha se a tiver inclusivé. em compensação, a cerveja tende a ter efeitos demasiado nesfastos, não lhe bastando soltar a tripa, provoca uns ataques de pintadela à pistola e uns peidos capzes de gasear um penedo. pois este fim de semana, receava eu que a cerveja me pusesse a borrar-me copiosamente. mas não. curiosamente, caguei abundantemente mas fiz umas cagadas impecáveis, uns belos tarolos cilindricos e pouco fraccionados. preciam feitos à mão p'lo zé franco...
pois sabado fui 3 vezes ao vaso e domingo duas, e sempre rijo... estou co ego cagão em alta como imaginam. a desilusão é que em compensação os puns têm estado pouco presentes, enfim não se pode ter tudo. talvez na 2ª a coisa melhore. haja fé...

12/01/05

as orelhas são uma das partes do corpo que mais porcaria produz ou retém. provavelmente uma das que tem a flora mais variada (exceptuando, talvez, a magna cona).
e repare-se, é de certeza aquela a quem a mãe-natureza concedeu mais pontos de acumulação de porcaria, toda a morfologia exterior ou interior das orelhas é habimente moldada por forma a permitir uns magnificos depósitos de algumas das mais nojentas excreções que o corpo produz
vejamos a variedade:
1- a classica cera. se há coisa nojenta produzida p'lo organismo, é a cera das orelhas. uma nheca amarela enfiada dentro dos pavilhões auriculares (alguém me explica qual a origem da coisa, e já agora a utilidade????), que ao fim de algum tempo sem a devida atenção se torna alaranjada, e que cria uma poias indescritiveis nos instrumentos de extracção (que são variados como veremos). a cera só por si, é suficientemente nojenta p'ra causar um torcer do nariz. agora, quando se junta em mistura explosiva com restos de espuma de champô, ou espuma da barba, a cera adquire um aspecto capaz de nausear qualquer estômago empedernido. as bostas que daqui resultam adquirem volumes bastante apreciaveis se não tratadas a tempo, sendo que a comichão que provocam sinal de alarme quanto à higiene pessoal.
2 - os depósitos de sebo atrás da orelha. eis a prova do que atrás dizia. um gajo que não se ponha a pau e trate de esfregar regularmente as traseiras das orelhas cuma toalha, e é certinho que em 3 tempos se acumula uma bela camada de sebo, cum aspecto asqueroso e cheiro caracteristico, e que é uma visão(dantesca...) tão comum a quem seja frequentador assiduo do metro: um gajo cujas orelhas têm aquele aspecto acinzentado de quem ja não vê toalha à algum tempo. e brilham...
3- além do pavilhão auricular, a parte superior das orelhas têm umas reetrâncias que acumulam uma merda nojenta: champô seco, que tem um aspecto parecido com caspa, mas em flocos grandes e meio pastosos, e que também exigem uma regular visita de caracter higiénico.
4-pontos negros: enormes, nunca percebi pq mas as orelhas têm dos maiores exemplares de pontos negros que alguma vez tirei. e estão minadas, sendo que não há preferência por locais especificos
sendo uma fonte de porcaria, as orelhas exigem alguma atenção em termos de cuidados de higiene. o criatividade humana bem se tem esforçado para inventar os mais variados instrumentos para pôr alguma ordem naquele complexo produtivo de merdum. na maior parte das vezes mal sucedidos, pois os instrumentos alternativos continuam a ser mais eficazes. porém, é possivel distinguir dois tipos de instrumentos de limpeza: os dos meninos, e os há homem, caralho !!!!!
nos 1.ºs incluem-se as classicas cotonetes. embora tenham alguma eficácia em termos de limpeza simples, não têm argumentos para combater a comixão da cera. à custa de querer manter o conforto e a segurança do aparelho auditivo, sacrifica uma das merdas piores da acumulação de cera que é a comixão, terrivelmente irritante e persistente. quanto a esta, só é possivel um eficaz combate cos os instrumentos há homem, caralho !!!!! distingo 3 diferentes e muito eficazes:
1- a unha do mindinho. tecnica antiga, o deixar crescer a unhaca do mindinho para escarafunxar a orelhonga é tão velha quanto a humanidade. é um quadro comum é qualquer bom tuga de 40 anos para cima, um farfalhudo e vistoso bigode, de forma bolbada, uma mariconera debaixo do braço ( e a bola...) e claro, a unhaca crescida, que serve p'ra limpar tudo, desde a orelha, até sacar nacos de bacalhau à braz dos molares. sem intervenção da torneira no meio, claro... é uma técnica que tende para o desuso, as gerações futuras tendem a abandonar este processo.
2- a chave do carro. este é um classico sem gerações, desde que tenha carro, qualquer macho dos 18 aos 81 usa a chave para eliminar a comichão e sacar a sua porcariazinha da orelha. e depois, cá estão as calças para limpar a chave...
3- finalmente, a minha favorita: a bela tampa da bic. o gajo que desenhou estas tampas, de certeza que era um assiduo coçador de orelha, senão nunca teria feito as tampas com esta forma e especialmente com aquela textura. se ha coisa eficaz para a irritante comixão na orelha, é uma bela coçadela com este magnifico instrumento. remédio santo. o que houver para eliminar é eliminado, e ao mesmo tempo proporciona uma coçadela de absoluta eficácia. uma limpeza...
na expectativa de que tenha contribuído positivamente para essa discussão que tem varado de alto a baixo a nacional-intelectualidade, e os seus"think tanks" sobre o escarafunchanço de orelha, despeço-me cordialmente da minha bem-amada comunidade de leitores e leitoras, prometende um regresso em breve com esta lúcida coluna de livre pensamento e boa-escrita.
pois um grande bem-haja para todos vocês

10/01/05

Pensamento do Dia

Hoje descobri as galerias Sottomayor. Entrei dei um giro, avaliei a quaidade do pito, caguei e usei o elevador panorâmico. Gostei


recebido por sms

09/01/05

o cagalhão hiroxima

o cagalhão hiroxima é uma cena mto fodida, e um fenómeno sempre complicado
tratam-se daqueles cagalhões que emergem do cú em alta velocidade, e descarregam toda a sua demolidora furia na agua da pia. os especimes fecais têm ter as caracteristicas ideais. não podem ser nem muito grandes, senão formam o chamado cagalhão-fartura, isto é, o que se enrola em redor da loiça como uma jiboia de merda, e escorregam dengosamente p'rá agua , deixando uma marca universalmente conhecida. por outro lado, um cagalhão demasiado pequeno n provocará danos dignos de registo. um cagalhão de média dimensão, estando um gajo sentado em posição centrada de forma a que o olho do cu aponte p'ra agua, e largado em alta pressão, situação comum por exemplo quando um gajo anda a suster uma cagalhão durante umas horas ocasionará por certo o fenómeno: ao contacto do dito com a àgua responde esta com a formação de um cogumelo, qual deflagração de um engenho nuclear, que ao invez de espalhar uma nuvem radioativa, limita-se a enxarcar o nosso rabo com uma agua que, não só estará já conspurcada com urina, como também está gelada, o que nesta altura do ano não é nada simpatico.
a este fenómeno hidro-escatológico ja vi chamar, algo imprecisamente, efeito tchebum.
como é um evento nada agradavel, há que conhecer algumas técnicas defensivas.
destas destaco duas: a1ª é um truque manhoso, mas eficaz. quem tem sanitas antigas, sabe que nelas o fenómeno é mais habitual, em virtude da grande dimensão da "piscina" da sanita. qualquer cagalhão de médio porte pode ser recompensado com este desagradável splash. por isso, nestes casos aconselho a que se ponham umas folhas de papel higiénico a servir de suporte à queda do obuz, como um acrobata usa uma rede para amparar a potencial queda. esta tecnica não anula totalmente o perigo de enxarcar o rabo, e zonas circundantes, mas pelo menos minimiza os riscos que esta situação sempre acarreta.
a outra exige qualidades fisicas especiais, nomeadamente rapidez e coordenação motora. trata-se da tecnica do caga-e-foge. passo a explicar: um bom cagão tem sempre uma noção aproximada das dimensões do seu tarolo, antes mesmo de orgulhosamente o contemplar. o espaço temporal entre a saída e a queda do dito denunciam-no com alguma precisão, e qualquer pessoa deduzirá que um cagalhão com 2 ou 3 segundos de excreção será um cagalhão potencialmente hiroximiano (??????), pelo que há que agir com rapidez. assim, e socorrendo-se da técnica acima nomeada, o cagão pressentindo que tem a integridade do seu rabo posta em causa por um cagalhão de medio porte, levantar-se-á no momento imediato ao da saída deste, mas terá que o fazer no momento certo. se o fizer cedo demais, terá um problema extra com que se preocupar, com a sanita indevidamente enfeitada, se o fizer tarde demais, pois que temos o caldo entornado... obviamente que esta tecnica exige alguma destreza e treino, mas devidamente dominada é de grande eficácia. portanto, meus caros cagões, toca a cagar com alma e chama...
as minhas peidorrentas despedidas

06/01/05

salve noveles escribas

oh surpresa, hoje deparei-me com uma agradavel surpresa, com a chegada de dois compagnons de route a este blog, na dificil e sempre turtuosa arte de meditar ( ou merditar...) sobre o escatológico e temas concomitantes, e sobre eles escrever com alguma elevação. mesmo desconhecendo a sua identidade, saúdo-vos com fraternidade (fds isto parece conversa de xaxa de escuteiros, mas adiante).
um deles deixou um assunto para discussão, uma questão tão fracturante como qq outra, sobre o grau de carimbo no papel higiénico p'ra que um gajo possa vestir as cuecas e n ficar ca travagem la colada. do meu ponto de vista, é uma questão com 2 condicionantes, a saber:
em 1º lugar, a consistencia da cagada. se um gajo estiver a cagar sequinho, em geral a questão nem se põe, pois é facil obter uma folha imaculada. se um gajo ta a larar mais ralo, a tendencia é para gastar mais papel, e proporcionalmente aumenta o risco de carimbar a cueca, e que se torna realmente sério se uma gajo ta a pintar à pistola. nesta hipótese, qq gesto mal calculado pode conduzir, a montante e a juzante, a uma bela travagem na cueca. se o cavalheiro for dado a riscos, e andara peidar-se à toa com a tripa em mau estado, aí bem, é bom que a casa seja alcançavel a pé...
a 2ª diz respeito à qualidade do papel higiénico. a doutrina (????) destingue a este propósito 3 tipos de papel: o papel de 3o paus, aquele tipo lixa que se vende no lidl e que se encontra em qq casa de banho de instituição de serviço publico; o de 120 paus de folha dupla e perfumado ,mais chique e com maior conforto para o/a utlizador/a, mas nem sempre o melhor como veremos; e o de 75 paus embora de folha simples, mas espessa. para compreendermos esta condicionante, deveremos interrelacioná-la com a 1ª, e percebermos que o risco de marca de travagem aumenta se usarmos um papel desadequado à cagada expelida. cum papel de 30 paus, quer a cagada seja rija ou rala o risco é elvado. ninguém que n seja masoquista suporta mais do 4 ou 5 passagens com este tipo de papel, em qq zona do corpo q seja, quanto mais no rabo. fds este papel é tipo lixa, é pior q o das paginas amarelas e põe qualquer rabo digno num estado que parece que esteve um ferreiro a apontar um maçarico ao castanho durante 5 mnts, n ha quem aguente. este tipo de papel é propicio à marca de travagem, por razões de sensibilidade.
por outro lado, o papel de 120 paus é um risco tb, se um gajo estiver a cagar cuma consistência menor que madeira, pela simples razão que se desfaz nas mãos. se uma gajo ta a limpar o rabo depois de uma gloriosa e homérica cagada pastosa, agarra num papel de folha dupla, perfumado, colorido, etc., passa caquilo no rabo e desfaz-se e um gajo dá com ele a limpar o rabo aos dedos, q é q faz: pára e veste as calças, pq sujo por sujo que borre as cuecas e não as mãos, certo? e assim por desistência um gajo vê-se condicionado a ter que sujar a cueca. logicamente, o papel de 75 paus de folha simples mas espessa ainda é o melhor seguro contra a marca de travagem.
a pergunta da cor do papel p'ra evitar a marca tem uma resposta logica: se estiver de cueca alva, pois alva deve ser a cor do papel. se n tiver cueca alva, desde que n se incomode com a comichão no rabo e com as nadegas coladas uma à outra, a cor da folha é-lhe indiferente...

05/01/05

Benvindo

Dou a mim próprio as boas vindas e felicidades em futuras contribuições para este blog de merda

04/01/05

ah, 2ªs de recuperação

pois confirma-se o temido: a tripa à 2ª descarrega toda a toxina emborcada no fim de semana.
em resultado, tenho-me borrado copiosamente, intercalando estas dejecções de consistencia periclitante e odor fétido com uns peidos homéricos. é um festim escatológico, todas as 2ªs...
e pior, é ficar cos meus pais em casa 6ª, o que fará com que eu não coma cenas que me permitam repor a actividade cagal (?????) a niveis ao menos aceitáveis - é só cenas guisadas, ou muita condimentadas que só pioram o que já estava é mau estado. a minha casa vai parecer uma central de biogaz. ou num trocadilho muito antónio sala, parece a faixa de gaz (mau, mau...)
até breve, se n for entretanto raptado por algum bando de terroristas do medio-oriente...

02/01/05

tou de ressaca

apos duas sessões consecutivas de copos, tou cuma ressaca dupla.
portanto, podem imaginar o que vai neste transito intestinal... ando a cagar 3 vezes por dia, pelo menos, e são umas cagadas com consistencia de puré de batata, em quantidades industriais e a cheirar a inferno. normalmente, seguem-se a umas colicas fodidissimas. também, como é evidente, ando a peidar-me copiosamente, e cada vez que o faço, tem a eficácia de uma descarga de napalm num raio de p'lo menos 50 m2 - nem uma alminha viva p'ra contar a história. o periodo a seguir a tomar café é especialmente critico, é sabido que o que vem não é coisa boa.
para ajudar, como tenho os meus pais em casa, tenho-me entulhado em comidas condimentadas, o que traz sempre um travo putrido às cagadas e peidorrice concomitante. e, qual cereja no topo do bolo, vou jantar cozido hoje...
prevejo o pior desta noite, amanhã fazem-me assinar o compromisso de quioto, no minimo. ou então abro uma cratera no ozono do tamanho da austrália.
amanhã conto a coisa. até porque as minhas 2ªs feiras são tão mazinhas como os domingos, o meu organismo anda a livrar-se das toxinas do fim de semana. o que faz com que tudo o que dele sai seja fétido. um horror....
e com esta me vou, porque parece que tenho que ir à pia largar um paté...